Williane Gompertz, editor de arte da BBC, escreveu sobre 150 anos de arte moderna, um livro pessoal, divertido e informativo como qual ele esperaria tornar uma visita a uma galeria de arte moderna menos intimidante e um pouco mais interessante.
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Duchamp redefiniu o que a arte era e podia ser. É Duchamp que devemos culpar por todo o debate "isso é arte?", o que , claro, é exatamente o que ele pretendia. A seu ver o papel de um artista na sociedade era semelhante ao de um filósofo; não importava sequer se ele sabia pintar ou desenhar. O trabalho de um artista não era proporcionar prazer estético, mas afastar-se do mundo e tentar compreendê-lo ou comentá-lo por meio da apresentação de ideias sem nenhum propósito funcional além de si mesmas.
Sua interpretação da arte foi levada ao extremo no final dos anos 1950 e 60 com a arte performática de pessoas como Joseph Beuys (1921-86), que se tornaram não só os criadores da ideia, mas o meio para ela também.
Marcel Duchamp, Fonte, 1917
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